O estresse oxidativo parece estar envolvido como causa de várias doenças crônicas não transmissíveis como o câncer e as doenças cardiovasculares.O estresse oxidativo envolve diversas reações orgânicas que resultam na produção de radicais livres, principalmente os da espécie reativa de oxigênio, isto significa que as moléculas ficam instáveis neste componente, precisando de oxigênio para equilibrar-se.
Os antioxidantes funcionam de modo a interagir com estes radicais, eliminando-os.
De fato os radicais livres fazem parte da homeostase do próprio organismo, eles influenciam na proliferação celular nas atividades necrótica e apoptótica das células, isto é reações de morte celular. Estas atividades são inerentes a vida já que muitas células doentes e agentes patógenos devem ser destruídas, daí o mecanismo dos radicais ser importante.
Esta atividade é controlada pelos antioxidantes, quando a carga de antioxidantes é baixa a atividade fica sem controle e acaba por desencadear uma cascata de destruição.
Células como neutrófilos, monócitos e macrófagos, células de defesa também produzem radicais livres como mecanismo defensor.
Os principais compostos oxidantes são: superóxido e óxido nítrico.
Entende-se então que os antioxidantes são necessários, pois eles equilibram os danos oxidativos.
Fonte de pesquisa: COSTA, N.M.B.; ROSA, C.O.B. Alimentos funcionais: Componentes bioativos e efeitos fisiolológicos. RUBIO. RJ. 2010. p.38.
